Juan Blancas / sexta-feira, 10 de maio de 2019 / Categorias: Ferox, Cardiologia veterinária, Articulos en Español Risco anestésico veterinário Aprenda a identificar o risco anestésico veterinário antes do paciente ser submetido a um procedimento anestésico Umas das práticas mais comuns dentro das clínicas e hospitais veterinários são os procedimentos anestésicos realizados durante a cirurgia ortopédica, castração eletiva, profilaxia dentaria, castração patológica, etc. Esses procedimentos requerem um exame de eletrocardiograma veterinário que permite a pré-avaliação do paciente antes de ser submetido à anestesia, e assim conhecer o risco anestésico a que o paciente será submetido. Classificação de risco anestésico Mas você conhece bem quais os riscos anestésicos e como identificá-los? Bom, em 1941 a Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA - American Society of Anesthesiologists) caracterizou os tipos de riscos dos pacientes submetidos à anestesia e/ou cirurgia. Essa classificação anestésica trata-se de um indicador rápido que permite o controle das funções fisiológicas e a intervenção em caso de emergências com a finalidade de preservar, tanto a vida do animal como as suas funções orgânicas. Assim, essa classificação ajuda os anestesistas a prognosticar o impacto de determinada intervenção cirúrgica sobre o paciente e saber os cuidados que devem ser tomados antes, durante e depois do procedimento anestésico. Segue a descrição da classificação ASA do risco anestésico: ASA 1 (Animal normal, sadio): Procedimentos eletivos como ovariossalpingo-histerectomia, orquiectomia, conchotomia. ASA 2 (Doença sistêmica compensada ou leve): Infecções urinárias em tratamento, neonatos e geriátricos (menor que 8 meses e maior que 10 anos); gestante; obesos, cardiopatas compensados; infecções localizadas. ASA 3 (Doença sistêmica moderada): Desidratação moderada e hipovolemia; anorexia; caquexia; anemia; fraturas complicadas; hérnia diafragmática; doenças cardíacas e renais descompensadas. ASA 4 (Doença sistêmica grave): Choque, uremia, toxemia, desidratação grave, hipovolemia, anemia grave, síndrome torção dilatação gástrica; doenças cardíacas e renais descompensadas. ASA 5 (Moribundos sem expectativa de sobrevivência, com ou sem cirurgia nas 24 horas): Falência de múltiplos órgãos, choque, traumas cranianos. ASA E (Emergência): Deverá ser acrescentada no estado físico do paciente) I-V Como obter o risco anestésico do paciente O exame de eletrocardiograma (ECG veterinário) é o método de mensuração mais usado para conhecer a atividade elétrica cardíaca do paciente, realizado frequentemente nos períodos pré, trans e pós-anestésicos, fornecendo assim segurança nos procedimentos cirúrgicos veterinários. Após a realização do exame de ECG, este deve ser encaminhado a um profissional cardiologista que irá avaliar e mensurar o sinal cardíaco do paciente e fornecerá um laudo de ECG conclusivo, indicando achados eletrocardiográficos como possíveis arritmias, além da classificação do risco anestésico do paciente. Agora que você já conhece a classificação do risco anestésico, compartilhe com seus colegas e explique aos tutores dos animais de estimação os benefícios do exame de eletrocardiograma, pois asegura que o animal de estimação saia do processo anestésico com vida e sem sequelas. 7 dicas infalíveis para aumentar a receita do seu negócio veterinário Tudo o que você precisa saber para realizar um exame de ECG de qualidade Print 9514 Rate this article: 4.8 Tags: cardiologia veterinária ecg veterinario ECG veterinário eletrocardiograma veterinário eletrocardiograma veterinario Laudo de ECG veterinário Laudo de ECG veterinario cardiologia veterinaria Please login or register to post comments.